Um grupo de procuradores-gerais de ambos os lados do espectro político alega que a plataforma de mídia social usa recursos viciantes para viciar crianças no aplicativo e afirma que ela enganou intencionalmente o público sobre a segurança do uso prolongado.
O TikTok descreveu o processo como "decepcionante" e disse que muitas das alegações são "imprecisas e enganosas".
A empresa já está lutando contra uma lei aprovada pelo Congresso no início deste ano que proibiria o site nos EUA, a menos que a empresa controladora chinesa Bytedance concordasse com a venda.
O processo — que foi aberto em Nova York na terça-feira (08.10.24) — afirma: "O TikTok sabe que o uso compulsivo e outros efeitos nocivos de sua plataforma estão causando estragos na saúde mental de milhões de crianças e adolescentes americanos.
"Apesar desse conhecimento documentado, o TikTok continuamente deturpa sua plataforma como 'segura' e 'apropriada para crianças e adolescentes'."
A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, argumenta que jovens nos EUA foram mortos ou feridos participando de "desafios" do TikTok e alegou que outros estavam se sentindo "mais tristes, ansiosos e deprimidos" por causa dos "recursos viciantes" do site.
Ela disse em uma declaração: "O TikTok afirma que sua plataforma é segura para os jovens, mas isso está longe de ser verdade."
Os processos foram movidos por 13 estados separadamente e no Distrito de Columbia, mas foram rejeitados pela plataforma.
O TikTok disse em resposta: "Discordamos veementemente dessas alegações, muitas das quais acreditamos serem imprecisas e enganosas.
"Estamos orgulhosos e continuamos profundamente comprometidos com o trabalho que fizemos para proteger os adolescentes e continuaremos a atualizar e melhorar nosso produto."
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